| Modelo: | Termopar Convencional – Com Proteção Cerâmica (SC-C). |
| Aplicação Principal: | Medição de temperatura em fornos de alta temperatura (cerâmica, vidro, tratamento térmico, sinterização), cadinhos de fundição (metais não ferrosos), e processos químicos onde a cerâmica é requerida. |
| Característica Distintiva: | Tubo de proteção (bainha) em material cerâmico para medição em temperaturas muito elevadas (até 1650°C+) e/ou em ambientes quimicamente agressivos ou não metálicos. |
| Faixa de Medição de Temperatura: | Até 1650°C ou superior (a faixa específica é determinada pelo tipo de termopar – S, R, B para mais altas – e pelo material do tubo cerâmico). |
| Tipos de Termopar Disponíveis: | Nobres (preferenciais para alta temperatura): S (Platina 10%Ródio-Platina), R (Platina 13%Ródio-Platina), B (Platina 30%Ródio-Platina 6%Ródio) Base (para aplicações específicas): K (Chromel-Alumel), N (Nicrosil-Nisil). |
| Materiais do Tubo de Proteção Cerâmico: | Alumina (KER 610 – até aprox. 1500/1600°C; KER 710/Alsint 99.7 – até aprox. 1700/1800°C), Metalocerâmica, Carbeto de Silício (SiC), Mulita, Zircônia. Seleção conforme temperatura e ambiente. |
| Isoladores Internos dos Fios: | Tubos capilares ou contas de cerâmica (Alumina) de alta pureza, com 2 ou 4 furos. |
| Tipo de Junção de Medição: | Isolada (padrão, dentro da bainha cerâmica). |
| Diâmetro Externo da Bainha Cerâmica: | Variável, conforme aplicação e robustez necessária (Ex: Ø10mm, Ø15mm, Ø20mm, Ø25mm ou mais). |
| Comprimento de Inserção (U): | Totalmente customizável, desde alguns centímetros até mais de um metro. |
| Cabeçote de Ligação: | Padrão em Alumínio fundido (DIN Tipo B ou A), Polipropileno, Baquelite ou Aço Inoxidável. Com bloco terminal cerâmico interno para conexão dos fios. |
| Conexão ao Processo: | Geralmente lisa para inserção com bucins de compressão ajustáveis (metálicos ou cerâmicos) ou flanges de fixação adaptados. Roscas diretamente na cerâmica são incomuns. |
| Tolerâncias/Classes de Precisão: | Conforme normas IEC 60584 (Classe 1 ou 2) ou ASTM E230 (Especial ou Padrão). |
| Método de Produção: | MTO - Fabricado sob encomenda ETO - Desenvolvido sob encomenda. |
| Garantia: | 6 meses (Padrão Casa das Resistências). |
O Sensor Termopar Convencional (SC) da Casa das Resistências representa uma das soluções mais tradicionais, confiáveis e versáteis para a medição de temperatura em uma vasta gama de processos industriais, laboratoriais e comerciais. Baseado no princípio termoelétrico, onde a junção de dois metais dissimilares gera uma força eletromotriz proporcional à temperatura, este tipo de sensor é conhecido por sua robustez, simplicidade e capacidade de operar em uma ampla faixa de temperaturas, desde condições criogênicas até temperaturas extremamente elevadas (superiores a 1700°C, dependendo do tipo de termopar e da construção do sensor).
A construção de um Sensor Termopar Convencional envolve primariamente os fios do termopar, fabricados com ligas metálicas específicas (como Ferro-Constantan para Tipo J, Chromel-Alumel para Tipo K, ou ligas de Platina para tipos Nobres como S, R e B). Estes fios são unidos em uma extremidade para formar a junção de medição (o ponto sensível à temperatura) e são isolados eletricamente entre si ao longo de seu comprimento, frequentemente por meio de isoladores cerâmicos (contas ou tubos). Para proteção contra o ambiente de processo e para conferir robustez mecânica, este conjunto é muitas vezes inserido em um tubo de proteção (bainha), que pode ser metálico ou cerâmico. A outra extremidade do sensor geralmente termina em um cabeçote de ligação, onde os fios do termopar são conectados a um bloco terminal cerâmico, permitindo a fácil conexão com cabos de extensão ou compensação que levam o sinal ao instrumento de medição ou controle.
A principal vantagem da linha de Sensores Termopares Convencionais reside na sua adaptabilidade e na ampla variedade de configurações disponíveis, permitindo a seleção do tipo de termopar, material do tubo de proteção e tipo de cabeçote mais adequados para cada aplicação específica. Isso os torna uma escolha econômica e eficaz para monitorar temperaturas em líquidos, gases, superfícies sólidas, fornos, estufas, motores e muitos outros equipamentos, garantindo leituras precisas e confiáveis para o controle de processos e a segurança operacional.
A Casa das Resistências oferece a linha de Sensores Termopares Convencionais (SC) em três configurações principais, baseadas no tipo de montagem e proteção do elemento sensor: o modelo Básico (elemento de reposição), o modelo Cerâmico (com tubo de proteção cerâmico para altíssimas temperaturas e ambientes específicos) e o modelo Metálico (com tubo de proteção metálico para robustez e aplicações gerais). Todos os modelos podem ser customizados em termos de tipo de termopar, dimensões, material da bainha e tipo de cabeçote, assegurando uma solução de medição de temperatura perfeitamente ajustada às necessidades do cliente.
Benefícios e Vantagens:
- Ampla Faixa de Medição de Temperatura: Capaz de medir desde temperaturas muito baixas até extremamente altas (ex: -200°C a +1700°C), dependendo do tipo de termopar e materiais de construção.
- Robustez e Durabilidade: Projetados para suportar condições industriais severas, incluindo vibrações, pressões e ambientes corrosivos (com a proteção adequada).
- Versatilidade de Aplicação: Adequados para medição em líquidos, gases, fornos, estufas e superfícies.
- Variedade de Tipos de Termopares: Disponibilidade dos tipos mais comuns (J, K, T, E, N) e nobres (R, S, B) para atender a diferentes faixas de temperatura e requisitos de precisão.
- Opções de Proteção Eficazes: Modelos com tubos de proteção metálicos (para resistência mecânica e química) ou cerâmicos (para altíssimas temperaturas e ambientes não metálicos).
- Boa Precisão e Confiabilidade: Tecnologia de medição estabelecida e confiável.
- Custo-Benefício Atrativo: Uma solução eficiente e muitas vezes mais econômica para diversas necessidades de medição de temperatura.
- Facilidade de Instalação e Manutenção: Modelos com cabeçotes padronizados e componentes que podem ser substituídos.
Aplicações:
- Fornos industriais (tratamento térmico, fundição, sinterização, cerâmica, vidro).
- Estufas e secadores industriais.
- Indústria química e petroquímica (reatores, colunas de destilação, tubulações).
- Caldeiras, sistemas de vapor e trocadores de calor.
- Monitoramento de temperatura em motores, compressores, mancais e outras máquinas.
- Indústria de plásticos (extrusoras, injetoras – em pontos que não exigem a flexibilidade do modelo SF).
- Indústria alimentícia e farmacêutica (processos de cozimento, esterilização, refrigeração).
- Laboratórios de pesquisa e desenvolvimento.
- Siderurgia e metalurgia.